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Um calendário que permite a Maria de Lurdes Rodrigues avançar para negociações com os docentes pouco antes das legislativas de 2009. O modelo de avaliação dos professores pode ser alterado ou mesmo substituído no próximo ano lectivo - mas no actual é para aplicar.
Foi isto que a ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues, foi dizer ao Parlamento, perante uma oposição que, de forma unânime, exige a suspensão do processo.
Nem pensar, foi a reacção da ministra - o modelo tem de ser aplicado para que possa ser avaliado.
Uma avaliação que abrirá espaço à negociação no final do ano lectivo. Ou seja, pouco antes das legislativas."Uma vez iniciada neste ano lectivo uma avaliação séria dos professores estarei totalmente aberta a que se discutam todas as alterações, todas as melhorias a este modelo, ou mesmo à sua substituição", afirmou a ministra da Educação, antes de acrescentar - "Mas nos actos lectivos seguintes, não neste.
"A disponibilidade de Maria de Lurdes Rodrigues para aceitar alterações fica assim remetida para os meses de Junho/Julho do próximo ano - ou seja, nas vésperas das eleições legislativas, que deverão ser marcadas para Setembro. A posição de Maria de Lurdes Rodrigues foi depois reiterada pelo ministro dos Assuntos Parlamentares, Augusto Santos Silva, mas com uma mensagem dirigida aos sindicatos do sector: "Da aplicação dos modelos de avaliação decorrem conclusões que um acompanhamento adequado permite identificar. É isso que está a ser feito", sublinhou, antes de advertir que o Governo "não negoceia sob chantagem ou ultimato".
Declarações que não impediram a responsável da Educação de avaliar o modelo, na versão anterior às alterações introduzidas pelo Executivo nas últimas semanas: "Era mais burocrático do que devia, provocando uma sobrecarga de trabalho burocrático aos professores, avaliadores e avaliados".
Recusando as acusações de "intransigência", a titular da Educação insistiu, no entanto, que a suspensão do processo de avaliação seja uma hipótese admissível. "Não posso aceitar. A consequência seria o regresso ao passado e isso não admitirei", sublinhou, acrescentando que "só o conservadorismo, à esquerda e à direita, ficaria contente" com esta situação.
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