terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Domingos Dias eleito Presidente da Distrital do PSD

A Distrital Social Democrata foi a votos e elegeu o actual Presidente da Câmara de Vila Pouca de Aguiar.

O jantar de Natal do PSD de Vila Pouca de Aguiar, que ocorreu a 19 de Dezembro e onde estiveram cerca de 400 pessoas, ficou marcado pela eleição de Domingos Dias para a liderança da distrital social-democrata.
Os sociais-democratas dos 14 concelhos que compõem o distrito de Vila Real escolheram um novo líder que vai presidir à Comissão Política daquela que é a quinta distrital social-democrata a nível nacional.
Pedro Passos Coelho, presente neste encontro, mostrou confiança no primeiro aguiarense a conseguir um cargo desta envergadura política, dizendo que Domingos Dias “vai, com certeza, fazer um bom trabalho a nível partidário no distrito, até porque é claro o trabalho de desenvolvimento que se vê no concelho de Vila Pouca de Aguiar”.
Domingos Dias falou de uma verdadeira mudança no país que diz só ser possível se for retirado “quem está no poder”. O novo líder da distrital laranja realçou também a importância de se olhar para o interior, e em especial para Vila Real, distrito sobre o qual disse que tudo vai fazer para “ajudar” os autarcas sociais-democratas a vencerem os respectivos desafios.
Na apresentação da sua candidatura, o agora presidente lançou como objectivos fazer apostas a nível político e autárquico, bem como “no capital político e humano dos militantes”. Domingos Dias lembrou também, nessa altura, que era urgente dar ênfase aos jovens e aos novos quadros do partido, de forma a unir o PSD em torno de candidaturas “próprias e ganhadoras” em todos os municípios e em todas as freguesias. O líder da distrital quer ainda promover a coordenação entre os militantes do distrito de Vila Real com todos os órgãos do PSD, distritais e nacionais.
As eleições, abertas a um universo de cerca de quatro mil votantes, decorreram a 19 de Dezembro, tendo sido eleito Domingos Dias praticamente por unanimidade.
Fonte: in Mensageiro Notícias; 30-01-2008

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Boas Festas

Comunicado de Imprensa

A Juventude Social Democrata de Sabrosa colocou no dia 20 de Dezembro de 2008, em dia marcado pela visita do Exmo. Sr. Primeiro-Ministro a São Martinho de Anta, concelho de Sabrosa, um outdoor.

Em dia de visita do governante, no sentido de iniciar a construção do “Espaço Miguel Torga”, a título simbólico, com a colocação da primeira pedra no local, a JSD de Sabrosa marcou a ocasião com a colocação do referido outdoor, onde apela aos portugueses, em geral, e aos sabrosences em particular, para fazerem uma avaliação do mandato do Eng. José Sócrates.

Por considerar que, ao contrário do que tem vindo a ser demonstrado pelo Governo, a grande maioria dos portugueses está certa em relação a algumas das medidas mais polémicas que têm vindo a ser levadas a cabo pelo Governo, e considerando as grandes manifestações que têm vindo a marcar este mandato, e refira-se a título de exemplo, as mais recentes mega manifestações dos professores, entre outras, a JSD de Sabrosa apela, no referido outdoor, a que em 2009, nas eleições legislativas, os portugueses não se esqueçam de tamanhas manifestações de descontentamento com as políticas seguidas, e que, na lógica da quadra natalícia que vivemos, dêem uma prenda ao país, um novo Governo, e não mais do mesmo.

A JSD de Sabrosa, e ainda no contexto da época festiva em que nos encontramos, aproveita também, no referido outdoor, para desejar as Boas Festas a todos os sabrosences, votos que reitera.

Ainda no mesmo dia, realizou-se também o tradicional jantar de natal da JSD, que decorreu em clima da festa, com uma excelente aderência de militantes e amigos da “família” JSD de Sabrosa, aos quais se agradece pela participação e entusiasmo demonstrado.

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Jantar de Natal JSD de Sabrosa

Decorreu também no dia 20 de Dezembro de 2008, o 1º Jantar de Natal da JSD de Sabrosa.

Em claro clima de festa, os "jotas" do concelho reuniram-se em número considerável, e aderiram à iniciativa proposta, e que já se esperava animada, da troca de prendas.

Em claro clima festivo, e de confraternização, como a prória época natalícia o exigia, não só se trocaram prendas, mas também houve ainda um debate político "saudável e motivante", tendo-se verificado um manifesto entusiamo em torno do mesmo, até porque o mesmo além de estabelecer as "metas" a curto prazo da JSD de Sabrosa, serviu também para a mesma refletir sobre, e fazer um balanço da sua actividade ao longo do último ano, e principalmente considerando que esta se havia iniciado à aproximadamente um ano, altura em que alguns companheiros iniciaram actividade no sentido de reactivar a "jota" local.

No mesmo, a convite da CPS da JSD de Sabrosa, fizeram-se representar também a JSD de Vila Real, com a presença de vários membros da mesma, e a Comissão Política Nacional, com a presença de Tiago Sá Carneiro.

Assim sendo a JSD de Sabrosa congratula-se mais uma vez pela enorme aderência e entusiasmo demonstrados, querendo deste modo agradecer a todos os presentes pela presença, mas também, e acima de tudo, pelo "espírito" e entusiamo demonstrados.

Alguns momentos do Jantar

sábado, 20 de dezembro de 2008

JSD de Sabrosa coloca outdoor

A Juventude Social Democrata de Sabrosa colocou no dia 20 de Dezembro de 2008, em dia marcado pela visita do Exmo. Sr. Primeiro-Ministro a São Martinho de Anta, concelho de Sabrosa, um outdoor.

Ainda no contexto da época festiva em que nos encontramos, a JSD de Sabrosa aproveitou também, no referido outdoor, para desejar as Boas Festas a todos os sabrosences.

A colocação do mesmo realizou-se no local onde a JSD já tinha outro outdoor, sendo que substituiu o outdoor que detinha naquele espaço, por um novo, ou seja, junto à rotunda do município, à entrada de Sabrosa.

Com a colocação deste outdoor, a JSD de Sabrosa apela aos sabrosences para que reflitam sobre o rumo político que o País leva, sendo que deixa uma mensagem de esperança e mudança aos portugueses, em geral, e aos sabrosences em particular, mas que obviamente está dependente da vontade dos mesmos.

Por isso mesmo, apela a que também neste período festivo não se alheiem dos problemas políticos do nosso país e que se preparem para o importante período de escolhas políticas, em 2009, mantendo-se assim, a JSD de Sabrosa, e tal como tem vindo a pautar a sua accção política, na senda de uma refleção e participação na vida política do País.

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Miguel Torga: Espaço de homenagem começa a ser construído em Janeiro

A construção do Espaço Miguel Torga, em Sabrosa, tem início em Janeiro, com um investimento previsto de 2,7 milhões de euros, para homenagear o mais conhecido dos escritores transmontanos, anunciou hoje fonte da autarquia.

A Câmara de Sabrosa adjudicou o equipamento cultural, que vai ser construído em terrenos próximos da casa onde nasceu o escritor, em São Martinho de Anta, na semana passada à empresa Manuel Vieira & Irmãos Lda. O projecto do Espaço Torga é assinado pelo arquitecto Souto Moura.

Miguel Torga, cujo nome de baptismo era Adolfo Correia da Rocha, nasceu a 12 de Agosto de 1907 em São Martinho de Anta, concelho de Sabrosa, e faleceu a 17 de Janeiro de 1995, em Coimbra.

Segundo a autarquia, a obra iniciar-se-á em Janeiro com um prazo de execução de 16 meses.
"Ou seja, até final de 2010 deverá ser concluído o "Espaço Torga" que constituirá sem dúvida um ícone dos equipamentos culturais da região e do nosso país", salientou a câmara em comunicado.

Esta iniciativa da Câmara de Sabrosa, acolheu todo o apoio do primeiro-ministro, José Sócrates, que, no decorrer de uma visita a São Martinho de Anta em Junho do ano passado, afirmou que foi "através de Torga" que aprendeu a conhecer-se a si próprio e a Portugal.

A filha do poeta, Clara Rocha, também se associou ao projecto e disse esperar que este espaço se transforme num centro de cultura que interaja outros espaços de homenagem aos escritores Eça de Queirós e Camilo Castelo Branco.

"Finalmente na terra de Miguel Torga, haverá um espaço centrado no escritor, na evocação das suas origens e lugares de memória, relacionado com o território e com objectivos programáticos inovadores", acrescenta ainda a autarquia.

O objectivo é que o Espaço Torga constitua um centro literário de referência, articulado em permanência com outros congéneres do país e do estrangeiro, servindo ainda como um centro de interpretação e divulgação da obra torguiana, com biblioteca, livraria, auditório e sala de exposições.

A intenção da autarquia é também estimular o turismo cultural, sendo que, actualmente, centenas de pessoas já se deslocam à região transmontana para ver os locais que serviram de inspiração ao escritor.

Apesar de ter vivido em Coimbra, Torga visitava muitas vezes a sua terra natal. Com o reconhecimento da obra foram muitas as homenagens prestadas ao autor.

Hoje, a principal rua de São Martinho de Anta tem o nome do escritor, existe um Círculo Cultural em sua homenagem na localidade e, em breve, abrirá o Espaço Torga.

A partir deste espaço serão também organizados percursos pelos locais descritos na obra do autor, como a casa onde nasceu, o seu primeiro consultório e o negrilho [árvore de grande porte] localizado no centro da vila, que foi muitas vezes descrito nos seus poemas e curiosamente secou no mesmo ano da morte de Miguel Torga.

Miguel Torga formou-se em medicina pela Universidade de Coimbra. Em 1976, foi distinguido com o Grande Prémio Internacional de Poesia das Bienais Internacionais de Knokke-Heist e em 1981 com o Prémio Montaigne (Alemanha). Em 1989 recebeu o Prémio Camões.

Em 1992, foi eleito Figura do Ano da Associação dos Correspondentes da Imprensa Estrangeira em Portugal.

Entre algumas das obras de Torga destacam-se os "Contos da Montanha", "Bichos", "A Criação do Mundo", "Senhor Ventura" ou "Vindima", e na poesia "Rampa", "Abismo", "Lamentação", "Libertação" ou "Poemas Ibéricos".


Fonte: in Lusa; 16-12-2008

domingo, 7 de dezembro de 2008

Cedências na Educação só na véspera de eleições

A ministra da Educação foi ontem ao Parlamento admitir que o modelo de avaliação dos professores pode vir a ser alterado e até substituído. Nunca neste ano lectivo, mas para o próximo.

Um calendário que permite a Maria de Lurdes Rodrigues avançar para negociações com os docentes pouco antes das legislativas de 2009. O modelo de avaliação dos professores pode ser alterado ou mesmo substituído no próximo ano lectivo - mas no actual é para aplicar.

Foi isto que a ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues, foi dizer ao Parlamento, perante uma oposição que, de forma unânime, exige a suspensão do processo.

Nem pensar, foi a reacção da ministra - o modelo tem de ser aplicado para que possa ser avaliado.

Uma avaliação que abrirá espaço à negociação no final do ano lectivo. Ou seja, pouco antes das legislativas."Uma vez iniciada neste ano lectivo uma avaliação séria dos professores estarei totalmente aberta a que se discutam todas as alterações, todas as melhorias a este modelo, ou mesmo à sua substituição", afirmou a ministra da Educação, antes de acrescentar - "Mas nos actos lectivos seguintes, não neste.

"A disponibilidade de Maria de Lurdes Rodrigues para aceitar alterações fica assim remetida para os meses de Junho/Julho do próximo ano - ou seja, nas vésperas das eleições legislativas, que deverão ser marcadas para Setembro. A posição de Maria de Lurdes Rodrigues foi depois reiterada pelo ministro dos Assuntos Parlamentares, Augusto Santos Silva, mas com uma mensagem dirigida aos sindicatos do sector: "Da aplicação dos modelos de avaliação decorrem conclusões que um acompanhamento adequado permite identificar. É isso que está a ser feito", sublinhou, antes de advertir que o Governo "não negoceia sob chantagem ou ultimato".
Declarações que não impediram a responsável da Educação de avaliar o modelo, na versão anterior às alterações introduzidas pelo Executivo nas últimas semanas: "Era mais burocrático do que devia, provocando uma sobrecarga de trabalho burocrático aos professores, avaliadores e avaliados".

Recusando as acusações de "intransigência", a titular da Educação insistiu, no entanto, que a suspensão do processo de avaliação seja uma hipótese admissível. "Não posso aceitar. A consequência seria o regresso ao passado e isso não admitirei", sublinhou, acrescentando que "só o conservadorismo, à esquerda e à direita, ficaria contente" com esta situação.