![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEitLBiy2ZTnynJgCeD32eWySKB16dVM1ixTQaVugkUdBaKvkevyOp6BSsmRwNEoX4uwIyRkdmZzGdiOdekvMIjzr8buywfm__Gs98nYLx3oxchyphenhyphennzlu7NuehnP5vbi9OLp27GJ1hbmjeXqy/s320/ALeqM5hGGgM9CLkUh0Rizqd56WXoVzQ7PA.jpg)
O eurodeputado social democrata Paulo Rangel afirmou hoje ter sentido a "responsabilidade nacional" de ser candidato à liderança do PSD devido às "circunstâncias excecionalmente graves" do país.
Durante o anúncio da sua candidatura, num hotel de Lisboa, Paulo Rangel apresentou-se como um candidato que quer fazer "uma rotura com quinze anos de políticas socialistas" e "libertar o futuro".
"Portugueses, caros militantes do PSD: Disse-vos há mais de três meses que, em razão do cumprimento do meu mandato europeu, não pretendia ser candidato à liderança do PSD", recordou o eurodeputado.
"No quadro das circunstâncias excepcionais em que vive o país - e que se revelaram com uma intensidade perturbante nos últimos três meses - e, em particular, o agudizar da situação económico-financeira, o aprofundamento lancinante da crise social e a degradação que acelerada e insustentável do executivo - em face dessas circunstâncias excepcionalmente graves sinto o apelo moral e o dever cívico, sinto mesmo a responsabilidade nacional de apresentar a candidatura à presidência do PSD", justificou, em seguida.
Paulo Rangel, que discursava perante um fundo branco e laranja com o símbolo do PSD, qualificou as circunstâncias actuais de "quase dramáticas".
"A autoridade, o prestígio e a confiança nas instituições políticas - designadamente no Governo - tem vindo a degradar-se de dia para dia, como bem mostram acontecimentos mais recentes. Até o poder judicial vive tempos de desgaste continuado, suscitando cada vez menos confiança no povo e na opinião pública", considerou o ex-líder parlamentar do PSD.
"No actual estado de coisa, já não basta mudar. É preciso romper", defendeu.
Paulo Rangel afirmou que a sua candidatura não é "uma candidatura preparada, não dispõe de exércitos alinhados, não foi inspirada em almoços ou reuniões com estruturas partidárias ou com personalidades gradas do partido" e que não fez "qualquer convite a militantes, personalidades ou amigos para a presença nesta sala esta noite".
Esta candidatura à liderança do PSD pretende ser "um movimento político nacional aberto e voluntário", acrescentou.
A vice-presidente do PSD Sofia Galvão e os deputados Luís Rodrigues, Pedro Saraiva e Nuno Encarnação foram alguns dos sociais democratas que estiveram presentes na apresentação da candidatura de Paulo Rangel.
Fonte: in Lusa; 10-02-2010
Sem comentários:
Enviar um comentário