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O anúncio, do ex-ministro da Justiça, surge depois de Pedro Passos Coelho e Paulo Rangel afirmarem que eram candidatos à liderança do PSD.
"Há quem esteja para mudar, há quem esteja para romper, eu proponho-me a unir", afirmou Aguiar - Branco numa alusão às ideias chaves das outras duas candidaturas.
Para Aguiar - Branco a sua candidatura representa "uma responsabilidade muito grande, num momento em que o PSD precisa de estar unido, numa união de coragem para conseguir construir uma alternativa credível ao Governo".
Quanto à sua continuidade como líder da bancada parlamentar, Aguiar - Branco afirmou que se pretende manter à frente na liderança da bancada, "durante o mês de campanha".
Antes de anunciar aos jornalistas a sua decisão, José Pedro Aguiar - Branco esteve reunido com os restantes deputados sociais-democratas, "pelo dever de lealdade e de respeito" que tem para com o seu grupo parlamentar.
"Eu tive aqui uma manifestação de solidariedade do grupo parlamentar de poder conduzir os trabalhos até à nova eleição", afirmou.
Aguiar - Branco não considera que o facto de se manter como líder da bancada parlamentar não é uma vantagem em relação aos seus adversários, Paulo Rangel e Pedro Passos Coelho. "Eu sei distinguir e sempre soube e saberei - se alguma vez pecar será por excesso - as funções do grupo parlamentar e de candidato à liderança do partido".
O terceiro candidato à liderança do PSD relembrou que nos últimos tempos "foi várias vezes questionado sobre a liderança do PSD e que sempre se recusou a falar do assunto, remetendo uma posição para depois da discussão do Orçamento do Estado".
"Eu tenho esse terrível hábito de cumprir sempre aquilo que digo", declarou Aguiar - Branco que acrescentou que "se estivesse em causa a minha agenda política pessoal, com certeza que o teria feito antes, mas entendi que podia fragilizar uma discussão tão importante como era o Orçamento do Estado, e não poderia nunca pôr os meus interesses pessoais à frente dos interesses do partido e dos interesses nacionais".
"E portanto, fi-lo agora, confirmando que serei candidato à presidência do PSD e a primeiro-ministro de Portugal", esclareceu.
Fonte: in RTP; 12-02-2010
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