sexta-feira, 2 de abril de 2010

Passos Coelho ganhou a liderança do PSD

A expectativa da reconquista do poder vai marcar o mandato do novo líder ontem, sexta-feira, eleito. Foi essa esperança que levou Pedro Passos Coelho à vitória e será também ela que obrigará ao cerrar de fileiras internamente em torno da sua candidatura a primeiro-ministro.

"O PS e o Governo contarão com um PSD determinado e apostado em não abrir crises políticas, de que o país não precisa. Mas o PSD não andará com o Governo ao colo e não votará, não suportará aquilo com que não concorda", disse, garantindo que está disponível para "ajudar o Governo a vencer as grandes dificuldades que o país enfrenta", mas "com as ideias e as propostas do PSD".

Pedro Passos Coelho diz que a sua vitória - numas eleições muito participadas e em que ganhou por 61% contra 34% de Paulo Rangel, Aguiar-Branco obteve 3% da votação e Castanheira Barros 0,2% - "não é um cheque em branco, mas um voto de confiança para liderar o partido". "O país sabe que hoje o PSD tem uma liderança inequívoca" e que está "interessado em começar agora o seu trabalho de se abrir ao país". O desafio maior é preparar o PSD para "ser útil a Portugal quando Portugal precisar", disse.

Dirigindo-se aos adversários, Passos Coelho disse que conta com todos para os órgãos nacionais do partido e para estarem "na primeira linha da afirmação política do PSD", lugar onde quer continuar a ver a ex-líder, Manuela Ferreira Leite, "também ela um activo do PSD". Quanto à liderança da bancada parlamentar, na sequência da saída de Aguiar Branco, Passos disse que respeitará a escolha dos deputados.

Falta saber qual será a nova política e qual o grau de empenhamento na unidade dos "barões" que apostaram nos candidatos derrotados. Na espuma da campanha eleitoral interna não ficaram à tona grandes cortes com o passado de Manuela Ferreira Leite, em termos de conteúdo programático. Mesmo a posição em relação ao PEC é mais de forma que de conteúdo, uma vez que em relação às medidas concretas que o Governo venha a apresentar a liberdade de o PSD votar contra não ficou coarctada com a abstenção imposta por Ferreira Leite.

Fonte: In Jornal de Notícias; 2010-03-27

terça-feira, 23 de março de 2010

Miguel Tuna continua à frente da JSD de Sabrosa

Decorreram no dia 13 de Março, as eleições para a Comissão Política e Mesa de Plenário da Juventude Social Democrata (JSD) de Sabrosa. Realizando-se com toda a normalidade, este acto eleitoral contou apenas com uma lista candidata, a Lista J, que... ...concorria à Comissão e Mesa da JSD de Sabrosa, saindo do acto eleitoral, naturalmente eleitos, por unanimidade, respectivamente, Márcio Canelas, como presidente da Mesa do Plenário, e Miguel Tuna, reeleito como presidente da Comissão Política, após dois anos de mandato. Esta que é mais uma mostra da confiança dos jovens social-democratas no trabalho realizado pela Comissão Política da JSD, reflectiu-te também na manutenção da grande maioria da equipa do mandato anterior, sendo que nesta também, com naturalidade, se verifica alguma renovação.

Foi com naturalidade que esta se apresentou a eleições como uma candidatura de continuidade, pretendendo esta assumir as linhas de orientação apresentadas no mandato anterior, assentes também na continuidade do trabalho que vinha sendo desenvolvido, sendo que é também com naturalidade que a mesma se tenha proposto, como linha mestra de orientação, a realizar uma actividade sempre presente da juventude, apelando à maior intervenção cívica e política dos jovens, bem como ouvindo os seus problemas e anseios, pretendendo, como é seu apanágio, manter o estatuto de estrutura política de referência dos jovens sabrosenses.

Fonte: In Noticias de Vila Real; 17-03-2010

domingo, 14 de fevereiro de 2010

Convocadas eleições na JSD de Sabrosa


Ao abrigo dos Estatutos Nacionais da JSD e demais regulamentos em vigor, convocam-se os militantes da JSD de Sabrosa, para reunirem no próximo dia 13 de Março de 2010 (Sábado), pelas 16 horas, no Átrio do Auditório Municipal, sito na Rua do Loreto, n.º 1, em Sabrosa, com a seguinte ordem de trabalhos:

Ponto Único: Eleição da Comissão Política e Mesa de Assembleia da Secção de Sabrosa.

Notas:
As listas deverão ser entregues ao Presidente da Mesa da Secção, ou a quem estatutariamente o possa substituir, até às 24 horas do terceiro dia anterior ao acto eleitoral;

As urnas estarão abertas das 16 às 18 horas.

O Presidente da Mesa
Sérgio Gaspar Dias Barros

sábado, 13 de fevereiro de 2010

Aguiar Branco confirma a sua candidatura à Presidencia do PSD


O anúncio, do ex-ministro da Justiça, surge depois de Pedro Passos Coelho e Paulo Rangel afirmarem que eram candidatos à liderança do PSD.

"Há quem esteja para mudar, há quem esteja para romper, eu proponho-me a unir", afirmou Aguiar - Branco numa alusão às ideias chaves das outras duas candidaturas.

Para Aguiar - Branco a sua candidatura representa "uma responsabilidade muito grande, num momento em que o PSD precisa de estar unido, numa união de coragem para conseguir construir uma alternativa credível ao Governo".

Quanto à sua continuidade como líder da bancada parlamentar, Aguiar - Branco afirmou que se pretende manter à frente na liderança da bancada, "durante o mês de campanha".

Antes de anunciar aos jornalistas a sua decisão, José Pedro Aguiar - Branco esteve reunido com os restantes deputados sociais-democratas, "pelo dever de lealdade e de respeito" que tem para com o seu grupo parlamentar.

"Eu tive aqui uma manifestação de solidariedade do grupo parlamentar de poder conduzir os trabalhos até à nova eleição", afirmou.

Aguiar - Branco não considera que o facto de se manter como líder da bancada parlamentar não é uma vantagem em relação aos seus adversários, Paulo Rangel e Pedro Passos Coelho. "Eu sei distinguir e sempre soube e saberei - se alguma vez pecar será por excesso - as funções do grupo parlamentar e de candidato à liderança do partido".

O terceiro candidato à liderança do PSD relembrou que nos últimos tempos "foi várias vezes questionado sobre a liderança do PSD e que sempre se recusou a falar do assunto, remetendo uma posição para depois da discussão do Orçamento do Estado".

"Eu tenho esse terrível hábito de cumprir sempre aquilo que digo", declarou Aguiar - Branco que acrescentou que "se estivesse em causa a minha agenda política pessoal, com certeza que o teria feito antes, mas entendi que podia fragilizar uma discussão tão importante como era o Orçamento do Estado, e não poderia nunca pôr os meus interesses pessoais à frente dos interesses do partido e dos interesses nacionais".

"E portanto, fi-lo agora, confirmando que serei candidato à presidência do PSD e a primeiro-ministro de Portugal", esclareceu.

Fonte: in RTP; 12-02-2010

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Paulo Rangel é candidato à liderança do PSD


O eurodeputado social democrata Paulo Rangel afirmou hoje ter sentido a "responsabilidade nacional" de ser candidato à liderança do PSD devido às "circunstâncias excecionalmente graves" do país.

Durante o anúncio da sua candidatura, num hotel de Lisboa, Paulo Rangel apresentou-se como um candidato que quer fazer "uma rotura com quinze anos de políticas socialistas" e "libertar o futuro".

"Portugueses, caros militantes do PSD: Disse-vos há mais de três meses que, em razão do cumprimento do meu mandato europeu, não pretendia ser candidato à liderança do PSD", recordou o eurodeputado.

"No quadro das circunstâncias excepcionais em que vive o país - e que se revelaram com uma intensidade perturbante nos últimos três meses - e, em particular, o agudizar da situação económico-financeira, o aprofundamento lancinante da crise social e a degradação que acelerada e insustentável do executivo - em face dessas circunstâncias excepcionalmente graves sinto o apelo moral e o dever cívico, sinto mesmo a responsabilidade nacional de apresentar a candidatura à presidência do PSD", justificou, em seguida.

Paulo Rangel, que discursava perante um fundo branco e laranja com o símbolo do PSD, qualificou as circunstâncias actuais de "quase dramáticas".

"A autoridade, o prestígio e a confiança nas instituições políticas - designadamente no Governo - tem vindo a degradar-se de dia para dia, como bem mostram acontecimentos mais recentes. Até o poder judicial vive tempos de desgaste continuado, suscitando cada vez menos confiança no povo e na opinião pública", considerou o ex-líder parlamentar do PSD.

"No actual estado de coisa, já não basta mudar. É preciso romper", defendeu.

Paulo Rangel afirmou que a sua candidatura não é "uma candidatura preparada, não dispõe de exércitos alinhados, não foi inspirada em almoços ou reuniões com estruturas partidárias ou com personalidades gradas do partido" e que não fez "qualquer convite a militantes, personalidades ou amigos para a presença nesta sala esta noite".

Esta candidatura à liderança do PSD pretende ser "um movimento político nacional aberto e voluntário", acrescentou.

A vice-presidente do PSD Sofia Galvão e os deputados Luís Rodrigues, Pedro Saraiva e Nuno Encarnação foram alguns dos sociais democratas que estiveram presentes na apresentação da candidatura de Paulo Rangel.

Fonte: in Lusa; 10-02-2010